No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, chamo a atenção à expansão da consciência de que é dever de todos cuidar do nosso único planeta. Não há plano B.

Todos nós consumimos recursos, muitos finitos, não renováveis, e causamos poluição. À medida que o planeta se aproxima de ter 8 bilhões de pessoas se aglomerando em cidades, formas inteligentes de reduzir os danos ambientais causados pela nossa existência também vão surgindo. Porém, é preciso acelerar a adesão às formas mais sustentáveis para garantirmos nosso futuro e das próximas gerações.

Uma forma muito inteligente de ser sustentável é o uso coletivo de recursos. Minha área de atuação é o transporte coletivo e é a esse grande exemplo que vou me dedicar aqui.

O simples fato de se deslocar coletivamente, num ônibus, além de demandar muito menos espaço e material por passageiro, pelo fato de também a mesma energia ser aproveitada por muitos, reduz enormemente a pegada de carbono. Segundo estudo publicado no portal chileno Consumo Veicular, um passageiro de motocicleta emite mais carbono que 6 passageiros de ônibus. Mesmo se for num carro híbrido, ainda assim é mais de 5 vezes superior. Totalmente elétrico, 2 vezes mais e carro convencional a gasolina, 12 vezes mais.

Além da eficiência do uso coletivo, a tecnologia também tem trazido enormes avanços. Costumo dizer sempre que a ação mais eficiente para redução de emissões veiculares se chama “renovação de frota”.

Estamos recebendo agora em Fortaleza a mais nova geração de ônibus atendendo à 8ª etapa (P8) do Proconve, o programa brasileiro de controle de emissões veiculares, agora se equivalendo ao internacionalmente conhecido programa europeu Euro VI.

O programa evoluiu em fases e tem foco no controle das 4 emissões nocivas a seguir: Monóxido de Carbono (CO), Hidrocarbonetos (HC), Óxidos de Nitrogênio (NOx) e Material Particulado (MP), vilão da poluição local. Vejam onde chegaram as reduções nesta fase: CO -89%, HC -96%, NOx -98% e MP -98%.

Além de os ônibus serem sustentáveis pela característica coletiva que explorei anteriormente, considerando-se o Material Particulado, em termos de poluição local seriam necessários 60 ônibus novos para emitir o mesmo que apenas 1 ônibus do início da década de 1990. Somadas os fatores de ser coletivo e evoluído tecnologicamente, a redução do impacto de uma simples viagem urbana coletiva é fantástica!

O Transporte Público Coletivo é parte essencial da boa infraestrutura das grandes cidades, devendo ser estimulado e apoiado por todos, mesmo quem não o utiliza diretamente. Assim a cidade terá mais qualidade de vida com maior fluidez, menos vítimas de acidentes de trânsito e ar mais limpo.

Nesta data tão simbólica, que todos valorizemos a atitude coletiva e as tecnologias que vêm somar para fazermos todos juntos nosso melhor futuro!

Dimas Barreira

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